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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Mulher soterrada após deslizamento de terra em Salvador


Claudenice era procurada desde por volta das 7h, quando ocorreu a queda da encosta. Vinte e uma pessoas já morreram nesse período de chuvas, desde o final do m
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"Ela foi encontrada morta por mim, pela equipe do Samu e pelo Corpo de Bombeiros", informou o médico do Samu, Felipe Guimarães.
A vítima tinha ido ao banheiro retirar a filha, mas foi a única da casa que não conseguiu escapar, disseram os moradores. Pelo menos oito casarões foram atingidos pela encosta, de acordo com a Defesa Civil de Salvador(Codesal).

Edson de Souza, que mora na casa ao lado, disse que, na hora do desabamento, começou a avisar aos vizinhos, mas que a moradora tinha entrado no banheiro e não conseguiu sair a tempo."Quando houve o barulho, uma parede do banheiro caiu. Os filhos saíram correndo para tentar sair. Uma das filhas estava no banheiro e a mãe voltou para socorrer a filha, quando outra parede caiu. A filha conseguiu se salvar e a mãe foi atingida. Ela está chorando muito, desconsolada", afirmou Anita Santos, amiga da filha de 25 anos. Na casa, estavam a mulher e mais três filhos dela.


Conforme Juliana Portela, diretora de políticas sociais da Secretaria de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (Semps), cerca de 30 famílias foram cadastradas para recebimento da assistênicia, após as perdas enfrentadas com o desabamento desta quarta-feira.A Codesal informou que, das oito casas, uma foi totalmente destruída, que foi a da vítima, e duas foram interditadas, sendo os moradores retirados. Segundo Hita, da Defesa Civil da Bahia, não há informação se a área, que agora está condenada, já estava no plano de ação de prevenção de tragédias da prefeitura da cidade.

Somente nesta quarta, foram registrados 84 ocorrências na cidade. Dentre elas, um alagamento de área, 10 alagamentos de imóvel, 10 ameaças de desabamentos de imóvel, seis ameaças de deslizamento de terra, três árvores caídas, sete avaliações de imóvel alagado, três desabamentos de imóvel, seis desabamentos de muro, três desabamentos parciais, 27 deslizamentos de terra, um destelhamento, um galho de árvore caído e seis infiltrações.
De acordo com a Codesal, o bairro da Boca do Rio tem o maior número de chamados de emergência. Moradores podem comunicar as ocorrências no plantão do órgão, que atende em esquema de plantão, por 24 horas. 

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de tempo chuvoso durante toda a quarta-feira. A temperatura na capital deve variar entre 23ºC e 27ºC.Lagoa transborda
As chuvas foram frequentes durante toda a madrugada e persistem na manhã desta quarta-feira. Ao menos três árvores caíram. Uma lagoa transbordou e deixa o trânsito complicado na Avenida Paralela.

De acordo com o metereologista Heráclio Alves, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), a chuva que atinge Salvador é provocada por frente fria que saiu do sul do país e que passa pelo litoral do sudeste em direção ao oceano, intensificando ventos e trazendo umidade para o recôncavo baiano e o litoral sul do estado.

De acordo com a prefeitura, as pessoas cadastradas têm acesso a benefícios financeiros como o auxílio emergência, que atendeu 195 cidadãos concedendo valor de até três salários mínimos; e o Aluguel Social, que foi entregue a 1.229 desabrigados no valor de R$ 300.A Semps diz que cadastrou 1.424 pessoas para recebimento de assistência, após as perdas enfrentadas com o período de chuvas das últimas semanas.

21 mortes em três semanas
Eram 20 mortes registradas em Salvador, até o início da manhã desta quarta, após três semanas de intensas chuvas. Com a moradora da Ladeira, o número de mortes subiu para 21. Quatro regiões da capital concentram as tragédias: Barro Branco, no bairro de San Martin; Marotinho, em Bom Juá;  região da Nilo Peçanha, na Liberdade; e Ladeira da Preguiça, ligação entre o Comércio e a Cidade Alta.


Quase duas semanas depois, no dia 10 de maio, uma nova tragédia causou quatro mortes na região da Rua Nilo Peçanha, no bairro da Liberdade. Um deslizamento de terra provocou as mortes de um idoso de 64 anos e outras três pessoas da mesma família: mulher, irmão e filho.No dia 28 de abril, 11 vítimas morreram soterradas na região de Barro Branco, no bairro de San Martin. No mesmo dia, outrasquatro pessoas também foram resgatadas sem vida debaixo da terra que deslizou na região do Marotinho, no bairro de Bom Juá.

Sem dar tréguas, com as chuvas, um casarão desabou na Ladeira da Preguiça, ligação entre as Cidades Baixa e Alta, na manhã de segunda (11). Uma das paredes do imóvel caiu sobre duas casas. Em uma delas, dois irmãos dormiam - um deles sofreu ferimentos leves e sobreviveu; outro ficou debaixo dos escombros e morreu após parada cardiorrespiratória..

domingo, 17 de maio de 2015

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 30 milhões na quarta-feira




 As seis dezenas do concurso 1705 da Mega-Sena, realizado neste sábado. Com isso, a premiação, que era de R$ 23 milhões, acumulou e deve pagar R$ 30 milhões no sorteio de quarta-feira.
A Quina teve 60 apostas ganhadoras, com o prêmio de R$ 52.107,79 cada. Já a Quadra teve 6.095 apostas vencedoras, que levaram R$ 732,79.
As apostas da Mega-Sena custam R$ 2,50 e podem ser feitas até as 19 horas (horário de Brasília), em qualquer uma das mais de 13 mil lotéricas do País.
Bolão Apostadores podem concorrer ao prêmio em grupo com o Bolão Caixa: basta preencher no campo próprio do Bolão, no volante, a quantidade de pessoas que participarão da aposta. O apostador também pode solicitar diretamente ao atendente da lotérica, informando os números da aposta e a quantidade de cotas desejada.

Os bolões da Mega-Sena têm preço mínimo de R$ 10, e cada cota deve ser de, pelo menos, R$ 4, sendo possível realizar um bolão de, no mínimo, duas e, no máximo, 100 cotas. Caso o apostador adquira cotas de bolões organizados pelas lotéricas, poderá pagar a tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota. Nas duas opções, será emitido o recibo da cota, com o qual o apostador poderá resgatar seu prêmio, caso seja ganhador, em qualquer agência da Caixa.

sábado, 16 de maio de 2015

Um aumento nas Mortes das abelhas

A prolongada e misteriosa die-off da nação abelhas , uma tendência preocupante, tanto aos apicultores e aos agricultores que dependem dos insetos para polinizar as suas culturas, aparentemente piorou no ano passado.
Em um levantamento anual divulgado na quarta-feira pela Parceria Informado Bee , um consórcio de universidades e laboratórios de investigação, cerca de 5.000 apicultores relataram perder 42,1 por cento de suas colônias no período de 12 meses que terminou em abril. Isso está bem acima da perda de 34,2 por cento registrados no mesmo período em 2013 e 2014, e é a segunda maior perda registrada desde inquéritos durante todo o ano começou em 2010.
O mais impressionante, porém, foi que abelhas mortes cravado no verão passado, superando as mortes inverno pela primeira vez. Apicultores comerciais, alguns dos quais alugam suas colmeias para agricultores durante as estações de polinização, foram especialmente afetadas, os autores do estudo afirmaram.
“Esperamos que as colônias de morrer durante o inverno, porque essa é uma época estressante”, disse Dennis vanEngelsdorp, professor de entomologia assistente na Universidade de Maryland, que dirige a pesquisa para a parceria abelha. “O que é totalmente chocante para mim é que as perdas no verão, que deve ser o paraíso para as abelhas, superou as perdas de inverno.”
As abelhas não estão em perigo de extinção, mas sua saúde é de grande preocupação para a agricultura, onde os serviços de polinização das abelhas é estimado em US $ 10 bilhões para US $ 15 bilhões por ano.
Ninguém sabe com certeza por que as mortes de abelhas estão a aumentar. Apicultores uma vez deve perder talvez 10 por cento das suas abelhas em um ano médio. Mas as mortes começaram a cravar no meio da década passada, quando um fenômeno em que as abelhas deserta suas colméias e morreu em massa, mais tarde chamadodesordem do colapso da colônia , começou a varrer colmeias em todo o mundo.
Essas massa die-offs ter diminuído um pouco nos últimos anos, dizem os especialistas, mas colônias permanecem com problemas de saúde, e as taxas gerais de mortalidade permanecem muito maior do que no passado.
Dr. vanEngelsdorp disse cada vez mais a má nutrição pode ser um fator na taxa de mortalidade de verão subindo. A subida dos preços das safras, levaram os agricultores a arar e plantar milhões de hectares de terra que já foi o lar de flores silvestres; desde 2007, um programa do Departamento de Agricultura que paga aos agricultores para colocar terras sensíveis e propensas a erosão em uma reserva de conservação perdeu uma área aproximadamente igual à metade de Indiana, e cortes no orçamento prometer a encolher ainda mais o programa. Dr. vanEngelsdrop e outros cientistas citam outros dois fatores em ação na taxa de mortalidade crescente: um parasita mortal, o ácaro varroa, e pesticidas.
Nos últimos anos, alguns especialistas se concentraram em neonicotinóides, uma classe de pesticidas usados ​​quase que universalmente em algumas das principais culturas nos Estados Unidos. A Comissão Europeia proibiu a utilização de três variantes do pesticida em plantas com flores, citando riscos para as abelhas, equestionou se eles devem ser usados.
fonte: http://www.nytimes.com/2015/05/14/us/honeybees-mysterious-die-off-appears-to-worsen.html?hpw&rref&action=click&pgtype=Homepage&module=well-region&region=bottom-well&WT.nav=bottom-well